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quarta-feira, 31 de março de 2010

Max Gehringer dá dicas sobre como construir a carreira do primeiro emprego à aposentadoria


Matéria publicada pelo jornal Zero Hora.

http://zerohora.clicrbs.com.br/especial/rs/zhdinheiro/19,0,2849831,Max-Gehringer-da-dicas-sobre-como-construir-a-carreira-do-primeiro-emprego-a-aposentadoria

Passo-a-passo para crescer na carreira

Se é jovem e sem experiência, faça um curso técnico. O que está faltando são técnicos. Há muito jovem com título universitário que não consegue emprego porque a oferta é maior do que a procura. Para técnicos, ocorre o contrário. Há empresas que estão abrindo escolas técnicas porque não conseguem encontrar esses profissionais. Tem 15 anos e acha que vai pular o curso técnico e ir direto para a faculdade pensando que está ganhando tempo. Não está. Vai perder tempo. Se você for fazer primeiro uma faculdade ou um mesmo um curso de tecnólogo de dois anos, terá dificuldade de entrar no mercado.

Vai para uma entrevista de emprego
Cada entrevistador é diferente do outro, embora todos façam as mesmas perguntas. Recomendo, e pouco candidato faz em razão do nervosismo, prestar atenção à mesa, à sala, à maneira como o entrevistador se veste. Veja se há algum objeto que aponte se ele é, por exemplo, conservador: uma foto de família mais antiga na parede, uma caneta Parker modelo 51. Nesse caso, dê respostas conservadoras. Do contrário, você vai se chocar com o estilo dele. Decifrá-lo em um ou dois minutos é possível, mas poucos fazem.

Está no primeiro dia de trabalho
Diga que está em um dos melhores lugares e que está agradecido. Ou pelo menos nunca entre sugerindo que algo poderia estar melhor. Os primeiros dias – esse período de experiência – servem para ganhar confiança dos demais. Ela não está ali para mostrar que tecnicamente é boa. Se não fosse, não teria conseguido o emprego. É o momento de ganhar confiança, depois terá a vida toda para mostrar que é boa no que faz.

Tem como meta ser promovido
Primeira regra para ser promovido em qualquer organização ou tipo de serviço é ter o apoio do chefe. Não brigue com ele. É o erro mais fundamental que qualquer pessoa pode cometer. E não brigar também é não falar mal diretamente dele no banheiro. O banheiro é amigo do chefe. Alguém pode estar lá, ouvir e contar para ele.

Pensa em mudar de empresa
Não mude antes de ter outro emprego arrumado. É muito mais complicado arranjar um emprego se você estiver desempregado, porque terá de responder à célebre pergunta: por que você saiu do seu último emprego. Vai ter de dar um monte de explicações. Para quem quiser sair do local onde está, primeiro é melhor procurar em sites, em anúncios, procurar outras pessoas e ir para a entrevista dizer que está tudo maravilhoso, mas que gostaria de ir para uma empresa ainda mais maravilhosa.

Tem mais de 50 ou 60 anos
Procure vagas em empregos adequados à idade e entre empresas que estão contratando pessoas mais maduras. Muitas pessoas com mais de 50, 60 anos parecem querer que todas as empresas tenham uma norma que as obrigue a contratar pessoas com essa idade. E isso não é uma norma que se impõe ao mercado. Mas existem empresas que contratam pessoas de qualquer idade, dão preferência a essas pessoas. Procure sites pesquisando (com palavras) emprego, maior idade, terceira idade. Descubra grupos e amigos que possam ajudar. E mantenha-se atualizado, sempre.

Quer se aposentar
É preciso descobrir o melhor momento para isso. Tem gente que deixa para passar o tempo e tem gente que se aposenta muito antes do que deveria. O momento mais decisivo da vida profissional é de dizer “vou parar”. Muitos tomam essa decisão sem pensar cedo demais ou foram empregados a vida inteira. Outro problema é o receio de perder o poder, os benefícios, a mordomia de ser chefe, em alguns casos, e de ter de passar a atender o próprio telefone, por exemplo, não ter mais uma secretária. Alguns deixam passar o tempo, até que a empresa dá a eles um relógio de presente em uma festa e diz que chegou o momento de parar.

Quer abrir o próprio negócio
A primeira coisa é fazer o curso de empreendedor do Sebrae. Além de pessoas que participam pela primeira vez, tem gente que já teve seu próprio negócio, quebrou e só daí foi fazer o curso antes de abrir o segundo. Ele pode trocar experiências. Ele vai te contar que tinha entusiasmo e vontade, que era um ótimo vendedor. Mas para ter um negócio é preciso ser um ótimo administrador, financeiro, um monte de coisas. Essa é a primeira coisa. A segunda é: se você é bom em uma coisa só, precisa de um sócio bom na outra. Já vi muita gente boa abrir uma empresa e quebrar porque não tinha ninguém que gostasse da parte chata, administrativa, financeira. Sem isso, nenhuma empresa funciona.

Max Geringer lança livro Emprego de A à Z!


Para quem acompanha e gosta das dicas de Max Geringer poderá agora levar para casa o livro inspirado na série do Fantástico - Emprego de A à Z.
As dicas do profissional fizeram tanto sucesso que a publicação foi quase inevitável.
Max tem uma linguagem fácil, clara que não permite interpretações, mas sim identificações com a realidade corporativa vivida por cada um de nós.
Em seus comentários fica claro que ele entende de gente e de empresas e trata cada assunto sem favorecer ou defender nenhuma das partes.
No livro, com certeza você irá encontrar dicas muito úteis para o dia-a-dia e de direcionamento de carreira. Que curso fazer? Como montar meu currículo? Quando pedir demissão e mudar o rumo de minha vida profissional?
Claro que o livro não é um almanaque de perguntas e respostas definitivas mas podem sim, auxiliar na reflexão e decisão de pontos assim.
Emprego de A a Z é organizado no formato de um dicionário, no qual os temas vão surgindo pela ordem alfabética. Os tópicos vão de assédio moral e aumento até vaga e vítima. Passando pelas letras “b” de bonzinho e “p” de puxa-saco. Em cada uma delas a análise do autor vai direto ao ponto, com a experiência de quem teve toda uma vida voltada a entender o mundo corporativo por dentro.


Max Gehringer é administrador e consultor de empresas. Começou sua carreira como office-boy em uma empresa de alimentos no interior de São Paulo. Após atingir cargos de destaque como executivo, passou a se dedicar a escrever livros e fazer palestras sobre o mundo corporativo. Escreve atualmente para as revistas Época e Época Negócios, da Editora Globo, além de apresentar um quadro no Fantástico que deu origem ao livro.
Fonte: Globo.com e Blog de Gestão em RH UNIARARAS

Sou acessível ao trabalho em equipe?


Por Dalmir Sant´anna.

No atual cenário que caracteriza o mundo do trabalho contemporâneo, contar com a união, comprometimento, responsabilidade, dedicação e desempenho coletivo, é imprescindível para o sucesso de uma organização. Indiferente da sua localização, da área de atuação, produto que comercializa ou tamanho organizacional, uma equipe coesa e determinada será aquela formada por pessoas com brilho nos olhos e que encaram suas tarefas como uma missão. Ser acessível ao trabalho em equipe é compreender as diferenças humanas, contribuir com sugestões de inovação e melhoria contínua para o crescimento individual e também coletivo.
Uma coerente equipe de trabalho é formada por homens e mulheres que vêm de diferentes culturas, regiões e áreas de formação. Ser acessível a uma equipe é atuar em cooperação, fortalecendo a transferência de conhecimentos e aprendizagem entre os colegas de trabalho, compreendendo a diferença entre liberdade e libertinagem. Para contribuir com o desafio de fortalecer o trabalho em equipe, com que se deparam os líderes, gerentes, supervisores e gestores nas organizações, o palestrante mágico Dalmir Sant’Anna, enfatiza que profissionais entusiastas por seu trabalho, compreendem que qualquer atividade desempenhada com amor, possui maior qualidade, destacando duas características:
Bom humor - Mais do que um comportamento sério, ético e estável em seus propósitos, as organizações buscam profissionais que tenham iniciativa, sejam proativos e tenham facilidade de relacionamento com sua liderança e com os demais integrantes da equipe de trabalho. No entanto, não se pode confundir bom humor com manifestações de mau gosto, como por exemplo, brincadeiras que irritem uma pessoa que está concentrada e centrada em uma atividade, ou ainda, uma piada que possa ferir princípios éticos, religiosos ou familiares. Quando há na equipe de trabalho um clima saudável de bom humor e alto astral, o desenvolvimento do relacionamento entre as pessoas torna-se mais humano, contribuindo significativamente para a manutenção de um ambiente profissional agradável e acompanhado de entusiasmo.
Empatia - O profissional precisa usar de empatia, colocando-se no lugar do outro colega de trabalho e observar que cada pessoa possui comportamentos, ações e atitudes diferentes. Há pessoas que estão de bem com a vida todos os dias, há outros, entretanto, que merecem um tratamento diferente conforme o dia, o local e o momento. Usar de empatia para respeitar a opinião do seu colega é ser acessível ao trabalho em equipe, pois você está possibilitando a valorização de idéias, dicas e sugestões de melhoria contínua. Pode parecer simples, mas é magnificente contar com uma mão amiga quando estamos precisando concluir uma tarefa e a sua ajuda, pode ser através de palavras, atitudes positivas de reconhecimento e valorização pela conquista de uma meta alcançada.
Cientificamente comprovado, o bom humor estimula a liberação no corpo humano de substâncias químicas como a endorfina e a adrenalina, que oferecem uma sensação de mais energia positiva e o efeito de bem estar. Lembre que você passa grande parte do seu dia trabalhando e nada melhor do que realizar suas atividades contando com pessoas que queiram e sintam vontade de dialogar e remar com você para o lado correto. Aceitar ser acessível ao trabalho em equipe permite admitir as fraquezas, mas também possibilita conhecer as virtudes de um time de trabalho comprometido e vitorioso.

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Dalmir Sant'Anna - Palestrante comportamental, mestrando em Administração de Empresas, pós-graduado em Gestão de Pessoas, bacharel em Comunicação Social e mágico profissional. Autor do livro "Menos pode ser Mais" (3ª edição).

quarta-feira, 24 de março de 2010

Mentir no currículo pode dar cadeia


Matéria divulgada no jornal da tarde por Paulo Darcie, paulo.darcie@grupoestado.com.br

Inglês fluente, curso em Paris etc. Projeto de lei quer punir quem exagerar nas qualificações

Fluência em inglês, espanhol e sânscrito; curso de Desenvoltura Mental; pós-graduação em Ciências Cognitivas... Esses e outros tópicos podem levar a outro local que não o de um novo emprego. É que tramita no Congresso projeto de lei que pede cadeia para quem mentir sobre dados pessoais, qualificações e realizações profissionais em currículo.
A proposta prevê novo artigo no Código Penal específico para a falsidade de diploma, e o ‘ficcionista’ seria punido com reclusão de dois meses a dois anos por falsificar currículo inteiro ou parte de um – seja ele do próprio falsário ou de outra pessoa. De autoria do deputado Carlos Bezerra (PMDB-MT), o projeto está na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara. Se aprovado, deve ainda passar pelo crivo do Senado.
A ideia é evitar casos como do ex-presidente da BMW no Brasil, que, em 1998, deixou o cargo após suspeitas de não ter feito alguns dos cursos, inclusive de doutorado, que exibia no currículo.
O assunto criou polêmica, também, em julho do ano passado, quando a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, admitiu não ter concluído mestrado na Unicamp, que aparecia como completo em seu currículo Lattes. Para tentar aliviar a barra da ministra, o senador Aloísio Mercadante insinuou que o governador de São Paulo, José Serra, mentia que teria concluído curso de engenharia na USP.
Mas o mercado não aposta muito na eficácia do projeto. Para a vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), Elaine Saad, dificilmente uma empresa compraria a briga. “Detectar currículos falsos requer estrutura e é custoso. Para a empresa não vale a pena denunciar; ela apenas deixa de contratar”, afirma. “E outra: e se o selecionador errar e denunciar um currículo que não é falso? Vai gastar muito para se defender”, completa.
Especialistas, no entanto, lembram que não é comum encontrar mentiras “pesadas” em currículos, e que os RHs exigem cada vez mais dos candidatos já selecionados documentos que comprovem as certificações e diplomas. As mentiras mais comuns são as menores, segundo o diretor do site de recrutamento profissional Monster, Rodolfo Ohl. “O mais comum é aumentar o tempo de permanência em um cargo e suas incumbências na função”, diz ele.
Há também informações abstratas, que, segundo Elaine, dificilmente podem ser chamadas de ‘mentirosas’. A fluência em um idioma pode ser diferente para duas empresas, afirma ela. “Depende do que o contratante espera do candidato. Certo é que ela avalie com um teste que determine o que é ‘fluente’ para ela”, diz.
Mentir no currículo, no entanto, nunca foi e nunca será bom negócio. “Os selecionadores têm ferramentas para detectar mentiras na entrevista, aprofundando os assuntos”, afirma Ohl. “O mentiroso pode até ser contratado, mas, se não for qualificado para o serviço e não der conta, logo estará fora”, afirma Elaine.

domingo, 21 de março de 2010

Dalmir Sant´anna - Uma palestra mágica


Olá!!
Em 18/03/2010 tive o privilégio de participar do 8º Seminário de Treinamento promovido pelo SETCESP - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de São Paulo - e pude assistir a uma palestra mágica.
O palestrante foi Dalmir Sant´anna. Definido em seu site como Palestrante comportamental, presente em diversos eventos de âmbito nacional, convenções de vendas, seminários e congressos. Promove de maneira inovadora, contagiante, descontraída, com efetiva participação do público e desperta reflexões sobre atitudes pessoais relacionadas ao ambiente profissional.

Ele ainda é autor do livro "Menos pode ser Mais" (editora Odorizzi), e de inúmeros artigos publicados em revistas, sites e jornais, com abordagem de temas sobre liderança, vendas, atendimento, trabalho em equipe e gestão de pessoas. Co-autor dos livros "Os 30 Mais em Atendimento & Vendas" e "Os 30 Mais em Motivação", editado e publicado pela ThreeC Comunicação.

Quem tiver a oportUnidade de assistir a palestra, vá, pois tenho certeza que será um momento único em sua vida.

Saí de lá com uma pergunta inquietante: Qual é a minha meta? Vou em busca das respostas...

Você pode ver maiores informções no site www.dalmir.com.br e ainda seguí-lo no twitter, blog, orkut e youtube.
Vale muito a pena!

Dalmir, parabéns pelo excelente trabalho!!!